Ah! quantas brigas tive com Bert Hellinger, lendo seus livros e quando vi essa frase “Você se torna igual aquilo que você exclui”, fiquei para uns 10 minutos na frente do livro.
Já sentiu isso?
Na minha mente passou um longo filme de todas as histórias que eu lembre da minha vida e da vida de muitos de coisas que se repetiu por não querer viver o fato indesejado.
Lembrei das famosas frases que falávamos quando éramos adolescentes:
Eu quando tiver um filho eu não vou fazer igual a minha mãe.
OÔÔÔ ilusão na primeira oportunidade, lá estamos nós usando as mesmíssimas frases daquela mãe arcaica e durona.
_ Vocês vão me matar
_ Se você não comer tudo…
_ eu não aguento mais vou te deixar de castigo
_ Eu quero sumir
Você deve estar lembrando de outras frases típicas, não é?
E pior não temos criatividade nenhumaaaaaa, fazemos igualzinho.
Uma história
Uma mulher casada, por anos mantinha relacionamentos com outros homens, seus pais souberam de seus amantes e em particular seu pai a chama de vagabunda.
Ao Constelar encontrou o verdadeiro motivo que a fazia ter tantos amantes.
Seu pai antes de casar teve uma namorada que amou muito, porém por ela ter um comportamento diferente do comportamento ideal para casar, a dispensou e casou com sua mãe que era mais recatada. Seu pai na época que separou desta mulher, a qual tanto o amava e era correspondido, a chama de vagabunda e de outros codinomes.
Esta cliente era a primeira filha do casal, e provavelmente adotou inconscientimente as dores dessa namorada do pai, isso é algo que vimos muito em constelações, quando um ex da mãe ou do pai são excluídos sem o devido valor, um dos descendentes toma as dores do ou da excluída, sendo fiel e repetindo um comportamento que provoca quem excluíu, o mesmo sentimento pela excluída e ou excluído. Sério, não é?
Quando foi colocado no campo da constelação a representante da ex namora do pai, a representante da cliente se aproximou e chorou muito. O representante do pai não sabia destinguir quem era a filha e quem era a ex namora.
O reposicionamento, reconhecimento e as falas de soluções foram feitas, para a filha desvincular daquela dor da ex de seu pai.
Quantas situações em nossas vidas podem estar em ressonância com as vivencias de outras pessoas que amamos sem saber?
Tem algumas perguntas que podemos fazer quando sentimos que estamos tendo atitudes sem nexo que não combinam conosco:
A quem pertence isso?
Para quem eu faço isso?
Para quem devolvo tal comportamento?
Outra história
Esta está em um dos livros de Bert Hellinger
Um casal foi constelar com ele em um workshop de relacionamento.
Ela se queixava do comportamento verbalmente agressivo principalmente quando estavam trabalhando no restaurante que era deles.
Quando Bert Hellinger olhou para ela ele percebeu que ela tinha a fisionomia de uma senhora bem idosa.
Ele perguntou: Quem era uma senhora idosa com quem você está parecendo agora?
Na hora ela disse:
Com minha tia, ela vivia humilhando seu marido quando trabalhavam juntos.
Bert pediu para ela fazer umas frases de soluções que colaborava para ela sair da ressonância com tal tia.
Então nas relações conjugais muitas vezes as pessoas carregam para suas relações o que não são delas.
Sei que algumas histórias você pode ter lembrado agora, mas em sua vida, percebe algo que não combina com você e que pode estar em ressonância com o que não é seu?
Que tal refletir quanto as sus posturas, seus sentimentos desagradáveis repetitivos?
Medite, pergunte, entrega!
O que achou dessas histórias, trouxe alguma reflexão para você?
Estes tipos de reflexões sempre acontecem nos workshops de Constelação Familiar que acontece gratuitamente no zoom, duas vezes por mês nas segundas-feiras. Veja a página de workshop no site e participe e venha trocar uma ideia e participar de constelações em grupo.
Um grande abraço até mais!
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