Muitas relações amorosas não dão certo porque ao iniciar o relacionamento com alguém uma das partes, ou ambas, já pode estar “casada”, sabia?!

Isso me fez lembrar do casamento dos meus avós paternos…quando meu avô pediu a minha avó em casamento ele disse que era “crente” e não poderia casar na igreja com ela. Quinze dias antes do casamento minha avó descobriu que ele já era casado.

Mas, não é esse tipo de triângulo que me refiro aqui, e sim um triângulo amoroso invisível, que fica mais no inconsciente e se for mencionado, até parece irreal.

Veja se conhece alguém que está por exemplo, casado com a mãe, mesmo na vida adulta tudo gira em torno da mãe, todos os domingos na casa dela, quando não todos os dias, mesmo tendo mais de 30, 40 anos.
Assim outros relacionamentos simbióticos, como dos pais para com alguns de seus filhos. Já vi filhos se prejudicarem pelo peso de carregar a solidão de um dos pais e como consequência não conseguiam terminar cursos, se manter nos trabalhos, entre outras situações importantes de se concluir na vida.
Pessoas “𝘮𝘢𝘯𝘵𝘦𝘯𝘥𝘰 𝘳𝘦𝘭𝘢𝘤𝘪𝘰𝘯𝘢𝘮𝘦𝘯𝘵𝘰𝘴 𝘴é𝘳𝘪𝘰𝘴 𝘤𝘰𝘮 𝘯𝘢𝘮𝘰𝘳𝘢𝘥𝘰𝘴 𝘢𝘯𝘵𝘦𝘳𝘪𝘰𝘳𝘦𝘴”, mesmo sem eles saberem, pois ficam alimentando ódios, rancores, disfarçados de críticas e ficam longos tempos debruçados na janela da esperança aguardando o passado voltar para se retratar. O que pode restar para a relação atual com uma pessoa neste estágio?
Já vi viúvos casados com os mortos, 𝘷𝘪𝘷𝘦𝘯𝘥𝘰 𝘶𝘮 𝘦𝘵𝘦𝘳𝘯𝘰 𝘷𝘦𝘭ó𝘳𝘪𝘰, 𝘤𝘰𝘮𝘰 𝘴𝘦 𝘧𝘢𝘭𝘦𝘤𝘪𝘥𝘰 𝘱𝘶𝘥𝘦𝘴𝘴𝘦 𝘷𝘰𝘭𝘵𝘢𝘳, 𝘰𝘶 𝘦𝘭𝘦 (𝘢) 𝘱𝘳ó𝘱𝘳𝘪𝘰 𝘮𝘰𝘳𝘳𝘦𝘳. Manter uma relação conjugal com alguém assim, fica parecida com a da dona Flor e seus dois maridos. Quem é que aguenta?

Então para entrar e permanecer em uma relação conjugal é necessário se despedir do passado de verdade e amorosamente, sem raiva, ódio, 𝘱𝘰𝘪𝘴 𝘦𝘯𝘲𝘶𝘢𝘯𝘵𝘰 𝘦𝘹𝘪𝘴𝘵𝘦 𝘶𝘮 𝘴𝘦𝘯𝘵𝘪𝘮𝘦𝘯𝘵𝘰 𝘥𝘦𝘴𝘢𝘨𝘳𝘢𝘥á𝘷𝘦𝘭, 𝘴𝘦𝘫𝘢 𝘳𝘢𝘪𝘷𝘢 𝘰𝘶 𝘵𝘳𝘪𝘴𝘵𝘦𝘻𝘢, 𝘢𝘭𝘪 𝘵𝘦𝘮 𝘶𝘮 𝘷í𝘯𝘤𝘶𝘭𝘰 𝘲𝘶𝘦 𝘯ã𝘰 𝘧𝘰𝘪 𝘳𝘰𝘮𝘱𝘪𝘥𝘰. Provavelmente se permanecer com o coração ou a alma no passado, ao encontrar um outro alguém viverá uma relação triangular.
Reflita sobre isso!