Muitas vezes uma pessoa se torna arrogante inconscientemente.

Há casos em que se quer ajudar, por desejar “mais” para quem se ama, cria-se a expectativa de que o outro mude, ou de que o outro faça o “melhor”. Mas o seu melhor, não é o melhor do outro. Isto acontece muito nas relações dos filhos para com os pais.

Inconscientemente se sai do lugar de filho, e começa a cuidar dos pais como se eles fossem os filhos, é aí que mora o perigo.

E este emaranhamento não acontece somente com os filhos já adultos,  este comportamento inicia-se cegamente na infância, quando se tem o desejo de tirar as dores emocionais e físicas das pessoas amadas.

O prejuízo para os filhos pode ser homérico ao longo da vida. Tomar a consciência de que cada um tem a força para seus desafios de vida, e que desejar amenizar as dores do outro tira a força para alcançarem suas evoluções.

A dica é, ao invés de dar soluções prontas, fazer perguntas: Como posso te ajudar? Posso ficar aí seu lado?

Entre outras perguntas que você pode criar. De uma maneira respeitosa, saber que o seu papel de na vida do outro tem um limite e isso não vai desmerecer você.

Trocar a arrogância por respeito sobre as escolhas dos outros, é ser um exercício emocional e cognitivo bem desafiador, mas quem já conseguiu diz que promove alívio e amor leve.

Que tal experimentar também?