Uma das perguntas debatidas no último fim de semana, num encontro dezenas de mulheres pretas:

Quando toda indiferença racial vai terminar?
Quando teremos verdadeiramente liberdade e reconhecimento?

De verdade eu não sei, mas é certo que o que nossos antepassados resistiram, superaram e suportaram se tornou força motriz e expertise, amorosidade, capacidade para melhorarmos o nosso desempenho hoje.
Prova disso são as próprias participantes, que tomaram e tomam a força dos ancestrais, todas com ensinos superiores. Profissionais gabaritadas em suas áreas: doutora em física, empresarias, advogadas, promotoras, assistentes sociais, gestoras, diretoras, secretarias de saúde, dirigentes, jornalistas, professoras universitárias, pedagogas, vereadoras, psicólogas, dona de escola, cantoras, gerente industrial de TI.
Mulheres com histórias de superação também na própria vida, nenhuma nasceu em berço de ouro, muitas sofrem discriminação, algumas com maridos machistas, outras conquistaram suas profissões sentindo culpa e solidão profissional, por serem as únicas dentro da família a conquistar uma graduação, pós-graduação, mestrado até doutorado.
Somos sem dúvida o orgulho dos nossos antepassados, conseguimos transformar a dor, a submissão, a fome, a segregação, o preconceito em RESPEITO, CONQUISTA, SABEDORIA, EXPERTISE ESPECIALISADA, CONHECIMENTO, ESTABILIDADE FINANCEIRA, CARGOS DE RESPONSABILIDADE, EM BEM-ESTAR.
CONTINUAMOS A SERVIR O MUNDO MAS DE FORMA HONROSA E DIGINA.
CONSEGUIMOS TRANSFORMAR A DOR EM AMOR.
O QUE FOI MALDITO EM BENDITO.
A resposta é: Já estamos mudando está realidade, estamos melhorando o processo de igualdade.
A capacidade ou incapacidade não está na cor pele, acredito que você já sabe disso, está na essência de cada um.
Se o sofrimento faz uma pessoa mais inteligente… já ouvi isso de uma outra raça onde o país cresceu depois de uma bomba, imagina quem teve um povo sofrendo por mais de 3 séculos!
Felizes e ricos são os quais investem na diversidade.
Queridos, vamos refletir sobre isso?