Escuto muitas vezes de pessoas queridas, que sentem dó da crianças que foram, e ao relatar sobre os fatos, emergem em uma tristeza profunda. E quem nunca sentiu pena de si mesmo ao lembrar de algumas passagens desafiadoras da infância?
Mas pensem comigo: se essa criança mesmo pequena conseguiu superar tantas adversidades, maldades, bulling, até violências que não merecia e ainda assim adulteceu, esta criança foi muito forte, teve inteligência cognitiva e emocional, enfim desenvolveu expertises, e para que?
Para que na vida adulta olhássemos para ela e sentíssemos dó?
Acho que não, não é?!
Pergunto agora: O que você tem feito com essas expertises que essa criança desenvolveu?
Colocou no baú da piedade reduzindo ela a uma “coitada”, ou está tomando forças para a sua evolução?
Muitos de nós estamos jogando fora toda a capacidade desenvolvida na infância, e com isso ficamos parados no tempo, e pior sofrendo e alimentando os possíveis traumas, ao invés de lidar com eles.
Deixando de honrar essa criança que com menos recursos, na infância tornou-se adulto, e conseguiu crescer.
Agora o que você tem feito?
Já pensou em agradecer essa criança por ter suportado e superado tantas coisas?
Já pensou em falar:
“Agora eu sou adulto, pois você foi uma criança incrível e fez o que podia ser feito, dentro da sua inocência.
E por você ter cuidado das questões que te acometeram na infância do seu jeito, hoje como adulto que sou, posso cuidar de um jeito melhor.
Obrigada(o) Agora é comigo!
Eu te libero das tristezas que sinto quando lembro de você, minha pequena (meu pequeno).
Hoje eu posso escolher bons sentimentos e também escolho superar, vencer, amar e até ser amada(o).
Obrigada, te libero!
Vou honrar você, minha criança, em mim, nas minhas ações, pensamentos e sentimentos.”
Vamos refletir sobre isso!
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