Quantos se separam das pessoas com as quais se relacionaram, mas as levam junto para o outro relacionamento? Já aconteceu isso com você? Comigo já! E é terrível, pois você começa a se relacionar com outra pessoa que a princípio parece toda diferente, e de repente percebe que a pessoa atual tem aquela mania que você odiava no relacionamento anterior,  tem os mesmos “defeitos” e quando se dá conta parece até que está namorando o anterior (de novo).

Socorro!

Por que acontece isso? O que você acha?

Diante de tantos atendimentos e a própria vivência traz uma confirmação: deixar de amar e começar a odiar não desvincula. O ódio não te afasta do outro, ao contrário, faz o outro ficar presente em você intensamente.
Se continua ligadíssimo ao passado, quando encontra outro alguém, parte sua está conectada a relação anterior, isto significa que não chega inteiro para a nova relação, a nova paixão acoberta a forte ligação, e vira e mexe vem questionamentos assim: e se eu tivesse sido mais amorosa? Se ele percebesse mais meu valor? E se, e se, e se…

Então a paixão nova estará sendo esmagada, pois não há chance de modificar o passado com os acontecimentos do presente.  Resultado: perde seu significado, e mesmo no início pode começar a repetir o padrão de não conseguir manter uma boa relação, inteira e verdadeiramente amorosa.

O desligamento do passado pode acontecer quando chegamos a última fase do luto, que é a aceitação dos fatos. Assumir o 50% do que deu “certo e errado”, perceber como pode evoluir, se estudar e fortalecer para uma nova relação, e isso pode levar um tempo. Não ter cobranças, e lembrar que a próxima pessoa que vai entrar na sua vida não tem obrigação de te tirar da relação antiga, como nos romances de música sertaneja…

Senão pode correr o risco de ter recaídas e acabar beijando “a boca do nunca mais”, voltando pros braços do nunca mais” como cantam Matheus e Kauan…rs

Ninguém merece, não acha?
Vamos refletir sobre isso.