Onde começam as doenças?
No mesmo lugar onde iniciam as curas.
Dentro de um sistema familiar as dores começam nos fatos, nas exclusões, no que não pode ser dito, no que foi proibido, castigado, dilacerado.
Nasce nas relações entre algozes e vítimas, nos abortos não mencionados, nos amores que não puderem ser vividos, nos abandonos e separações. Nas imigrações, fugas, refúgios. Nasce nos banzos, saudades eternas, nasce nas guerras, nos suicídios, nas condenações, julgamentos e críticas, no rancor do que não foi perdoado, nas imperfeições não aceitas, nos sonhos não realizados, no que não teve tempo de ser perdoado.
Onde nasce a cura?
Na inclusão do que foi excluído,
No amor por quem causou a dor e quem ficou dolorido, na revelação do segredo.
No ampliar o olhar para quem segregou e o segregado, na compaixão de quem não soube amar e ao que amou demais.
Na compreensão do que foi vivido no passado não se precisa carregar na atualidade.
Na liberação de tudo que foi vivido, sem querer mudar o passado.
No agradecimento e no reconhecimento que hoje pode-se fazer diferente.
Concordar, mesmo tendo cicatrizes por situações vividas pela ancestralidade, permitir-se e cultivar o direito de ser feliz.
Reflita sobre isso!
Eu sou uma caixa de mensagem. Clique no botão editar para mudar este texto.