Não vamos falar aqui de relacionamento tóxico, mas do relacionamento onde existe um incômodo quanto ao outro na relação.
Sabe aquele incômodo que temos com pessoas no nosso próprio sistema familiar, que se pudéssemos daríamos conselhos mágicos para que tal integrante familiar mudasse de postura?
Então quando encontramos alguém para nos relacionar afetivamente, lá vem alguém trazendo de presente o que não queríamos desembrulhar.
Quando encontramos alguém para partilhar a vida afetiva, no início com olhos apaixonados vimos no outro o que queremos, o famoso 𝘢𝘮𝘰𝘳 𝘢̀ 𝘱𝘳𝘪𝘮𝘦𝘪𝘳𝘢 𝘷𝘪𝘴𝘵𝘢.
Depois de algum tempo vemos a realidade e nos sentimos incomodados com algumas formas do outro ser, descobrimos que o parceiro (a) não é muito diferente do seu pai ou da sua mãe, ou até de outras pessoas do próprio sistema familiar que você não queria ver nem pintado de ouro. O parceiro (a) parece um espelho refletindo aquilo que você não soube lidar muito bem até então.
Neste momento é hora de fortalecer o amor, sim o 𝘢𝘮𝘰𝘳 𝘢̀ 𝘴𝘦𝘨𝘶𝘯𝘥𝘢 𝘷𝘪𝘴𝘵𝘢. Ao invés de sair fora, é o momento de reconhecer que ele (a) é a pessoa certa para você, pois através dele (a) pode amar todos outros do sistema familiar, até mesmo os relacionamentos passados que tinha o desejo de excluir. E se essa pessoa vem te trazendo tamanha oportunidade, pode dizer: Você é a pessoa certa para mim. E lógico ele merece ser amado (a), e após de ressignificar os relacionamentos familiares, dar e receber amor entre o casal retirando o peso adotado de outras relações, permanece o 𝘢𝘮𝘰𝘳 𝘢̀ 𝘵𝘦𝘳𝘤𝘦𝘪𝘳𝘢 𝘷𝘪𝘴𝘵𝘢, sem interferências de relacionamentos maus resolvidos, podendo dizer: 𝘌𝘯𝘧𝘪𝘮 𝘴𝘰́𝘴!
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