A doença como caminho!
Caminho para onde?
Para o princípio da dor, para onde é o epicentro da doença.
Tem dores que atravessam gerações, se a doença falasse, a frase mais citada seria: vem comigo e olhe para cá, e ela sentaria ao seu lado e mostraria em uma grande tela a cena ou as cenas de onde as dores começaram.
Nas guerras, nas separações acontecida nas imigrações, no amor interrompido, nas lágrimas não derramadas, nos estupros calados, nas frustrações, decepções, nos lutos longos, nas dores dos que nasceram e não puderam fazer parte do seio familiar, nos que chegaram na vida e não encontraram os seus, alguns a mãe que morreu no seu nascimento, nos que foram doados.
Das violências marcadas nos corpos embaixo das roupas, nas violências psicológicas onde iniciaram os vícios, transtornos mentais que eclodem nas gerações seguintes.
Nos NÃOS, quando deveriam ser SIM, e vice-versa. Nas desordens hierárquicas, nos filhos que mandam em seus pais e nos pais que obedecem.
A doença que vem da falência e da vergonha, da pobreza, da fome passada mesmo que tenha acontecido até na 15° geração.
Todos estes registros de dores transgeracionais vividos, vem como um grande rio com suas águas fortemente correntes, que só tem um fluxo para seguir, nos descendentes que recebem as dores nos rios de suas veias latentes em si, (a epigenética explica isso) onde muitas vezes ficam represadas causando dores, forçando para abrir as comportas e liberar o que não faz mais sentido ficar preso em Si.
Vamos refletir sobre isso?
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